
COMENTÁRIO - A atual gestão na Câmara de Vereadores está em vias de ser concluída, porém, ao que tudo indica não será interrompida, mesmo diante das muitas denúncias de desvios de verbas, erros jurídicos, e outras acusações contra o presidente Antônio Batista (DEM), ao longo da sua gestão administrativa naquela Casa, movidas pela imprensa e por setores políticos e sociais. Todas as expectativas populares em torno de uma mudança salutar para o Legislativo municipal, quando da eleição de 2008, não passaram de uma amarga ilusão. Esta tem sido uma das piores legislaturas que Jacobina já teve o desprazer de vivenciar na Câmara Municipal. E, pelo andar da carruagem, pouco ou nada será modificado. Talvez fique até pior, já que a bancada de oposição diminuirá, se confirmadas as informações de que a vereadora Rose do Junco (PMDB) e o edil Antônio Souza (PR) - partido do ex-vereador Juliano Cruz - estão de malas prontas para a situação. A oposição, que ao longo deste últimos 2 anos, se manteve numa timidez política impressionante, demonstrando uma fragilidade jurídica e de ações efetivas e eficientes, vê sua estratégia de assumir a mesa diretora e, consequentemente, a presidência da Casa, na eleição que se aproxima, se diluir no que alguns já chamam de "trairagem" dos edis acima citados.
A Câmara Legislativa se organiza, normalmente, em bancada de situação e de oposição. Não temos conhecimento de que exista uma bancada, mesmo que de 2, de neutralidade, não há espaço físico e cadeiras para tanto, porém, se na Bahia há precedente para quase tudo em política, aqui em Jacobina, o inimaginável pode ser sempre o imaginável, e, para a desilusão de muitos, não deste bloguista, o real.
No caso acima que o jornalista Corino Rodrigues intitulou de "cartas marcadas", caso haja pronunciamentos dos edis confirmando suas mudanças de lado político, não deveria causar tantas decepções e/ou surpresas aqui e ali, já que, neste caso, havia sempre a possibilidade de que aquele ditado popular que diz: "os bons filhos sempre voltam a casa do pai", poderiam se aplicar aos valorosos edis, com as interpretações cabíveis para o fato.
A bancada de oposição, até que se prove o contrário, está representada hoje pelos edis Carlinhos (PT), Milton Sena (PV) e Hildebrando Cedraz (PTN), corre o risco de ter mais baixas até 2012.
Duvida? Eu não.
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