
NOTÍCIA - Após o caso de um estudante preso com 50 trouxinhas de maconha em uma escola do distrito de Humildes, educadores relatam preocupação em outras instituições de ensino em Feira de Santana. Diretores, professores e funcionários de outros colégios afirmam que não são raros os casos de estudantes envolvidos com drogas e que, por isto, as ações de prevenção e combate estão sendo intensificadas.
Conforme o diretor é papel da direção e da escola cuidar da integridade física de todos os alunos. Por este motivo, na maioria das vezes é preciso tomar atitudes sérias. “No jardim de nossa escola era comum os estudantes se reunirem para consumir álcool e outras drogas. Junto com a polícia militar intensificamos os combates e hoje já não é mais possível observar este tipo de coisa aqui”, salientou.
FONTE: Interiorda bahia.com.br
COMENTÁRIO - Esta praga, a droga, está em todos os cantos de nossa Bahia, de nosso Brasil. De há muito está presente em nossas escolas, preocupando e causando apreensão em alunos e educadores. A notícia que dá suporte a este breve comentário ocorre em Feira de Santana, mas se aplica também em Jacobina e região. A violência na escola é assunto antigo das conversas sobre educação. É importante ressaltar que a violência escolar não vem desacompanhada de outros fatores. Não é algo que surge e termina dentro da sala de aula. É apenas uma das facetas dos variados tipos de violência que acercam o jovem diariamente: a violência familiar, social, estatal, verbal, física, comportamental, entre tantas outras. O aluno influenciado por tipos de violência em casa ou na rua é meio de transporte para que esta violência adentre as escolas. O assunto é complicado e merece muitas discussões e reflexões. Não é o objetivo principal deste bloguista. No momento, procuramos refletir sobre o problema em nossas escolas, notadamente as públicas, que, entra governo e sai governo, não representa prioridade de gestão, fica só no discurso. Na mentalidade tacanha e ignorante desses políticos de carreira e ambiciosos, investimentos na educação não trazem votos, já que não são "visíveis e imediatas" suas ações e efeitos. Não passam de abutres políticos que não sabem o valor do educar e sua real importância na sociedade e num país.
É de conhecimento dessas autoridades, da imprensa, dos educadores e diretores das escolas, que esta praga social, com consequências negativas gigantescas na Saúde e na Segurança públicas, está entranhada na sociedade, dizimando nossos jovens e causando dor e desespero nas famílias. O que fazem os organismos públicos para o combate e a prevenção deste mal entre nossos jovens? O que a Secretaria de Segurança Pública estadual e as Prefeituras municipais vem fazendo para diminuir este caos social, em especial nas escolas públicas? Onde andam as rondas policiais nas escolas? Desapareceram. Por que? Quantos jovens ainda precisam morrer nas mãos do tráfico para que as ações governamentais sejam presentes e eficientes? São questões que carecem de respostas concretas e sem as enganações políticas de sempre. Professor não é policial, nem tão pouco investigador. nem de longe juiz ou qualquer outra autoridade com poderes para fiscalizar e punir infratores da Lei, e o tráfico de drogas e seu consumo tem suas tipificações na Lei, não está lá que o educador é responsável por esta fiscalização e deve assim arriscar sua vida denunciando ou combatendo meliantes juvenis e adultos que se inserem nas escolas e "contaminam" nossa juventude, quando não a matam, mesmo que na prática os educadores se vejam "obrigados" a agirem assim, procurando proteger seus alunos e a escola.
É preciso mudar este triste quadro em nosso país!
Um comentário:
É um absurdo o que acontece neste país. Como pai fico cada dia preocupado quando meu filho vai a escola, a rua, em meio a esta insegurança.
Muito bom seu comentário, espero que alerte os pais e os políticos, se é que eles se importam com a gente.
Marcos Oliveira
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