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 Imagem ilustrativaNOTÍCIA - Mais de 70% dos 618,5 mil estudantes brasileiros do 9º ano do ensino fundamental (equivalente à 8ª série) de escolas particulares e públicas já experimentaram bebidas alcoólicas e 24% provaram cigarro. Cerca de 22% deles -a maioria na faixa de 13 a 15 anos- já ficaram bêbados. Os dados fazem parte de uma pesquisa inédita divulgada nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que investigou vários fatores de risco à saúde dos adolescentes. O trabalho, que abrangeu as 26 capitais e o Distrito Federal, tem o objetivo de orientar as políticas públicas de saúde destinadas a esse público. Fonte: G1 - http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular
COMENTÁRIO - A pesquisa do IBGE retrata uma triste realidade encontrada nas ruas das cidades e povoados de nosso país. Aqui na Bahia, em especial em Jacobina, lamentavelmente, não é diferente. Em festas, nos clubes, nas praças, é comum encontrarmos adolescentes bebendo cervejas, quando não outras bebidas alcoólicas, vendidas livremente sem qualquer punição e/ou fiscalização conforme determina a Lei. E por falar em Lei, o que diz a mesma sobre isto?
Diz o Artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente: "vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida: Pena – detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.". É cumprida? Ao que parece não.
O IBGE constatou uma realidade baseada em pesquisa realizada nas escolas brasileiras, públicas e privadas, que se estende, seus resultados, às ruas e avenidas das cidades e também nas zonas rurais.
Em uma mesa de bar ou em uma balada, amigos se reúnem para conversar e... beber. Grande parte ainda não completou dezoito anos. Às vezes, exageram. Esse cenário é cada vez mais freqüente no Brasil, onde 46% dos adolescentes entre 14 e 17 anos consomem bebidas alcoólicas. O dado é de um estudo recente da ONU, que mapeou a ingestão de álcool entre os jovens de nove países da América Latina. O resultado foi trágico: ficamos atrás apenas da Colômbia, com 51,9%, e do Uruguai, com 50,1%.
Aqui em Jacobina, não há fiscalização contínua e eficiente, nem por parte da PM, nem por outros órgãos públicos que detenham a competência legal para tanto. Se vê, principalmente em época de grandes festas, a exemplo da Micareta, alguns prepostos do Conselho Tutelar, da Prefeitura e do Poder Judiciário, fiscalizando ou tentando fiscalizar a venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos, o que normalmente não traz resultados eficientes, já que se vê, inclusive nos dias da festa momesca, a venda dessas bebidas, em especial a cerveja, que tem teor alcoólico, em barracas e nos blocos, sem nenhuma punição. Nos finais de semana é fácil encontrar jovens consumindo cervejas e outras bebidas em locais como as Praças da Missão e da Matriz, sem que nenhuma fiscalização seja realizada e nem tão pouco alguma punição seja efetuada para com os infratores da Lei. Lamentável. Aos pais, um pequeno alerta: você sabe o que seu filho ou filha está consumindo nas baladas de nossa cidade? Abram os olhos, fiquem esperto.
 
 
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