sábado, 29 de janeiro de 2011

REFLEXÃO: LOBOS E CORDEIROS

Para os chamados cidadãos comuns, o início de 2011 é mais um ano de trabalho, preocupações, entre tantos outros desafios diários. Para o mundo da política, o calendário não marca apenas o início de um novo ano. Neste calendário particular, 2012 já é uma realidade visível e está em pleno andamento.
Quase nada do que se diz e se faz na seara política é isenta de considerações sobre os efeitos que terá nas eleições municipais de daqui a menos de dois anos.
É claro que tem muita gente mirando uma boa prefeitura. Novos velhos nomes já são colocados para o público alvo (eleitorado), como balões de ensaio, para teste inicial de aprovação popular ou não. É a tática velha do “se colar, colou”. A política, quase sempre provinciana, se faz, desta forma, normalmente nos bastidores, nos porões da democracia. Tudo aquilo que vem a público, através da mídia, salvo exceções, é devidamente analisada antes para que esta ou aquela informação chegue ao povo no formato mais ou menos desejado pelas chamadas lideranças político-partidárias, com as negações de praxe, claro. Assim caminha a política brasileira, quase sempre.

No caso de Jacobina, não tem sido diferente. Alguns nomes (velhos e novos) que são veiculados pela mídia e pelas ruas, nada mais são do que o reflexo da ação política pouco republicana, mas democrática, mesmo que pareça um contrasenso tal situação, que rege as preliminares de uma eleição, em especial a municipal, que, tradicionalmente, traz maiores impactos na sociedade local e é feita com maior paixão e entusiasmo.
As estratégias estão apenas em seu início, batalhas ainda virão, mas as tropas já se posicionam para a guerra eleitoral que se avizinha, prometendo ser muito mais prudente e eficiente o uso da inteligência do que a força do capital e do autoritarismo. Tenho por mim que os verdadeiros protagonistas da última batalha a ser travada durante a campanha eleitoral de 2012 ainda não vestiram seus uniformes de guerra, estão em stand by, aguardando os rumos dos acontecimentos. Creio que alguns nomes estão sendo preservados e podem surgir em 2012 com uma força eleitoral ainda desconhecida, porém com boas perspectivas de sucesso, seja para o Executivo, seja para o Legislativo. Enquanto isto, sob a ótica natural das expectativas e hipóteses na sempre volátil política local, lobos vestem pele de cordeiros, cordeiros se escondem dos lobos, para ver quem come quem primeiro. E o povo nisto tudo? Hum, será lobo ou cordeiro? Em 2012, saberemos. Voltaremos ao tema em breve.

Um comentário:

Jaime Júnior disse...

Prezado amigo,

Com certeza, "cordeiros", como sempre somos, quase sempre vítimas destes "lobos ferozes" e sedentos de poder e dinheiro público.

Um abraço.

Jaime Junior