
NOTÍCIA - O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), não evitou o assunto mais comentado do fim de semana no meio político: a aliança do PR com o PMDB depois de meses de namoro com o PT. Questionado sobre a aliança, Wagner amenizou: “Estamos tranquilos. O PR se sentiu mais confortável com o PMDB e se identificou mais com os peemedebistas”, afirmou. (...)O governador disse que ainda vai discutir os nomes da futura vaga ao Senado, previamente pensada para o senador César Borges (PR), mas adiantou que já tem três nomes: “Walter Pinheiro (PT), ex-secretario de Planejamento; Valdir Pires (PT), ex-ministro da Defesa e ex-governador da Bahia e o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual Marcelo Nilo (PDT). FONTE: BAHIA NOTÍCIAS
COMENTÁRIO - O governador foi derrotado? Assim parece. Setores influentes do PT tanto trabalharam contra a adesão do Sen. Borges (PR) à chapa majoritária do governador Wagner, que abriram espaço para que Geddel (PMDB) conseguisse o apoio de Borges à sua chapa de pré-candidato ao governo do estado. Geddel será beneficiado eleitoralmente? O tempo dirá, mas o 2º turno parece se aproximar ainda mais. As forças internas do PT e a quase "morta" coerência política foram mais fortes do que o desejo do governador em ter o apoio eleitoral (e os votos) do ex-carlista (ops) Borges rumo à reeleição. Demonstrou fragilidade na liderança petista também o seu presidente, Jonas Paulo e o articulador de Wagner, Ruy Costa. Obviamente que, por trás desta aparente derrota interna de Wagner nas hostes petistas, pesou em muito os interesses partidários e individuais dos nobres parlamentares e pretendentes às cadeiras na Assembléia Legislativa (em especial) e à Câmara Federal, que se viram ameaçados pelo PR, que queria um chapão na aliança com o PT, o que, segundo os petistas "rebeldes" detonaria as pretensões eleitorais de muitos "companheiros e companheiras", elegendo políticos hoje adesos, amanhã, adversários. Pelo sim, pelo não, a companheirada rebelde jogou duro e fez Borges recuar e seguir o que se acreditava ser seu caminho político mais natural. Mas meu caro internauta, sempre há algo a esconder na política, não se engane, embaixo desta mudança política verificada, haverá de ter muitos outros motivos não republicanos, não tenha dúvida. Aliás, as convenções partidárias só acontecem em junho quando as chapas são formalmente feitas, e os ventos podem mudar, novamente, mesmo que, decisões como esta tomada por Borges publicamente, tradicionalmente não mudam até as convenções, no entanto, traições são comuns na política, onde os interesses pessoais se agigantam diante dos interesses coletivos/partidários, portanto...!
Bom, dos 3 pretensos substitutos de Borges na vaga para o Senado na chapa de Wagner, apostaria minhas fichas últimas em Waldir Pires, pela sua força moral, por sua força política junto ao PT, por ter sido ex-governador (e o Senado é a Casa dos políticos tarimbados e muitos são ex-governadores) e por, é claro, merecimento diante da "suposta fraude eleitoral" à época de ACM, nos anos 90, reclamada por muitos, que o deixou fora de uma das vagas ao Senado pela Bahia, contrariando pesquisas e, ao que parece, a vontade popular. Porém, diante dos fatos recentes na política baiana, pode dar zebra, e a escolha de Wagner ser Pinheiro (PT) ou Nilo (PDT), este último mais cotado, apesar de que o deputado pedetista já disse por várias vezes que seu desejo é continuar na Assembléia estadual e, claro, continuar a presidir a Casa, mesmo que seu coração, lá no fundinho da Alma pareça desejar ser o vice de Wagner, mas Otto atropelou este sonho, por enquanto. Correndo por fora ainda tem a deputada fed. Lídice da Matta (PSB), que também sonha em ser a vice de Wagner, mas enfrenta fortes resistências, inclusive dentro do PSB. Vamos ver no que dá.
3 comentários:
Esse desfecho foi melhor para o PT. Esta tentativa de aliança com o PR e apoio de César ao senado, em busca apenas de tempo de propaganda na TV, menosprezava as conquistas recentes e realizações do atual governo da Bahia, além de se distanciar de suas bases e preterir nomes de peso. Agora é Waldir, esperanmos que Wagner tenha aprendido a lição.
Carlos Mariano
Jequié
Foi reestabelecida a coerência, mesmo que a iniciativa não tenha partido do governador, o que nos envergonha.
um petista decpecionado
voces acham que os funcionalismo público vota com wagner ou paulo souto?pois nenhum dos dois ,pois é chegada a hora de nós dizermos Não a estes dois safados,crapulas e mentirosos.
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