NOTÍCIA - O Brasil está a caminho de erradicar a pobreza extrema até 2016, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o levantamento, daqui a seis anos o país poderá ter um nível de pobreza semelhante ao de países desenvolvidos. Para isso, diz o relatório, é preciso acelerar o crescimento econômico, melhorar os gastos públicos, dar continuidade a programas de distribuição de renda e fazer uma reforma tributária com peso maior sobre os mais ricos. Consideram-se famílias na pobreza extrema aquelas que vivem com renda de até um quarto de salário mínimo per capta por mês. O estudo também prevê que a taxa nacional de pobreza absoluta (até meio salário mínimo per capta) seja reduzida a 4% em 2016 - o que significaria sua quase erradicação. Em 2008, esse índice chegava a 28,8%. Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil
COMENTÁRIO - Nos últimos 10 anos, especialmente, o Brasil vem avançando em seus programas sociais e solidificando a economia nacional, o que permitiu se chegar a esse cenário positivo e bem vindo, diagnosticado pelo Ipea. Ótima notícia para o país e para os brasileiros. Evidentemente não se pode determinar - temporalmente - com plena exatidão os caminhos sociais e econômicos de um povo ou uma nação, até porque podemos ser surpreendidos com crises econômicas, entre outras, que mudem completamente um prognóstico definido por essa ou aquela instituição de pesquisa e/ou governos.
Portanto, apesar do otimismo e da positividade da notícia, calcada em fatos e números sólidos, em especial os construídos durante o governo Lula, canja de galinha e cautela não fazem mal a ninguém, já nos ensina a sabedoria popular.
O país fez políticas de distribuição. Passou a arrecadar mais e também distribuiu mais, o que reduziu a pobreza. Porém, ainda precisa combater a desigualdade econômica-social, o que ainda é preocupante e real. A classe média também tem sofrido ao longo dessa década diante dos juros altos, inflação, impostos, entre outros aspectos que contribuiram para esse arrocho.
É preciso também que o governo realize uma mudança real e desejada na estrutura tributária, qua atualmente faz com que o pobre, aí incluindo a classe média, paguem mais impostos, o que sacrifica ainda mais os parcos salários recebidos por grande parte da população.
Portanto, desejamos que o Brasil continue no caminho certo da promoção social e mantenha a economia cada vez mais voltada para o desenvolvimento social do país e seu povo. Oxalá, lá para 2016 - até antes, quem sabe? - a pobreza extrema seja apenas uma dura imagem de um passado recente de nossa país e de nossa população.
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