sexta-feira, 1 de abril de 2011

FECHAR CICLOS E BLOGS SEMPRE É NECESSÁRIO......


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final... Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Há uma frase muito interessante que diz: "é preciso desistir do bom pra buscar o melhor". As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora... Pois é, para este blog, o final chegou. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo. Com estas palavras de Fernando Pessoa, entremeadas com algumas minhas, vou me despedindo de vocês amigos e amigas internautas e colaboradores deste blog, responsáveis pelo bom tempo que ele está na net.

Foram mais de 170 notícias e comentários postados aqui. Mais de 108 mil acessos. Missão cumprida. Sinto que é hora de novos projetos. Agradeço a todos que, de uma forma ou de outra, contribuiram para a excelência deste projeto, que, aliás, até que se prove o contrário, se tornou um blog inédito, sem precedente na mídia eletrônica, quando o autor comenta notícias veiculadas nos mais diversos meios de comunicação.

Continuarei escrevendo. Esta é uma das mais gratificantes tarefas que me proponho a fazer, sem a busca de nenhum ganho financeiro, mas somente a satisfação de poder, através da reflexão e análise, oferecer aos leitores e leitoras, argumentos e enfoques diferenciados diante das notícias do dia a dia.


Estarei quinzenalmente, com a coluna Falando Francamente, no jornal A Notícia, exercitando estas reflexões. Obrigado e até um novo projeto. Enquanto isto, o blog ficará aberto ainda algum tempo, VOTE em nossa enquete. Até breve.

terça-feira, 8 de março de 2011

ATÉ LOGO EDSON...

Tomei conhecimento hoje de que nosso querido amigo Edson Melo desencarnou, vítima de um acidente quando executava um serviço no TG de Jacobina, na manhã desta segunda-feira (7). Entristecido pelo fato, quero me solidarizar com sua família e rogar aos bons espíritos amigos que amparem este irmão e amigo na pátria espiritual. Que a divina providência ampare também sua família. Fique em paz, amigo, a gente se vê um dia.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O que estão fazendo nossos vereadores?


A função do Vereador no Brasil nem sempre é bem conhecida pelo eleitorado. Nas eleições municipais, o cidadão é chamado a escolher seus representantes para a Câmara Municipal sem ter muito clara a noção sobre as responsabilidades e competências do órgão que representa o Poder Legislativo.
O Vereador é responsável por buscar no seio da sociedade as preocupações coletivas. Ele deve trazer para o debate na Câmara questões relacionadas à segurança pública, saneamento, limpeza, educação, saúde, turismo, meio ambiente, entre outros temas de interesse comum. Como representante do povo, o Vereador tem a obrigação de ser o porta-voz das minorias, dos grupos organizados, das associações, dos sindicatos e do cidadão consciente dos deveres do Poder Público e das necessidades da população. Merece também ser lembrada a mais intuitiva, e geralmente esquecida, das atribuições do Poder Legislativo municipal: LEGISLAR.
O modelo constitucional brasileiro, que está expresso nas Leis Orgânicas dos municípios, prevê a existência de dois Poderes independentes e harmônicos entre si: o Executivo e o Legislativo. Pressupõe-se também a necessidade de que tais Poderes sejam equilibrados, sem que nenhum sobressaia ao outro. Na prática, isto não ocorre.
Quantos e quais foram os edis municipais que, nesta atual legislatura, “perderam seu tempo” em analisar - no Tribunal de Contas (TCM) ou na própria Prefeitura - as contas da mesma, seus gastos e receitas, por exemplo?
Dito isto, vem outras inevitáveis perguntas: O que estão fazendo nossos vereadores? Quais debates efetivamente foram travados em nossa Câmara Municipal? Ou será que está faltando assessoria de comunicação para divulgar os elevados feitos de nossos edis? Há uma clara impressão que o Poder Legislativo em Jacobina tem por única finalidade abrigar os interesses do Executivo, seja ele comandado por quem quer que seja.
Suas funções sociais e legais se perdem nos discursos estéreis entre bancadas de situação e oposição, salvo raras exceções. Aliás, que oposição? Enquanto isto, todos caem em descrédito comum e na mesma vala da indiferença popular, por não cumprirem fielmente suas atribuições constitucionais e sociais com a isenção e eficiência que se espera dos mesmos.
Enquanto isso poderemos ver aumentar em 05 (cinco) o número de vereadores em Jacobina, passando dos atuais 10 (dez) para 15 (quinze), na eleição de 2012, como conseqüência o comprometimento das receitas municipais, com recursos gastos no pagamento de subsídios e remunerações de assessores, em detrimento dos investimentos públicos.
Será que Jacobina precisa de mais 05 (cinco) vereadores? Será que as quantias gastas com nossa Câmara de Vereadores não seriam mais bem aplicadas na construção de moradias populares, iluminação pública, pavimentação de ruas em nossa periferia, construção de equipamentos urbanos e de lazer em nossos bairros? Chego à conclusão que 10 (dez) vereadores já são mais que suficientes, bastando que exerçam plenamente suas funções constitucionais, o que tem sido uma missão quase impossível de se realizar pelos nossos atuais edis, como o foi também em passado recente.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

DE QUE TEM MEDO O ASSESSOR?

NOTÍCIA - O governador Jaques Wagner (PT) teria sido alcançado ontem pela manhã na Coreia, onde visita indústria que poderá investir na Bahia, por um assessor importante. Queria lhe explicar sobre os desentendimentos ocorridos entre o secretário estadual de Saúde, Jorge Solla, e o deputado federal Amauri, por quem o executivo considerou-se traído em função do posicionamento assumido pelo parlamentar contrariamente à eleição de sua mulher para a presidência do Conselho dos secretários municipais de Saúde. A preocupação do assessor de Wagner é que a briga eclodisse num patamar muito vigoroso, lançando luzes, inadvertidamente, sobre a participação da Sesab na campanha do petista, o que poderia se transformar num prato cheio para uma oposição em início de mandato. Wagner, que estava acordando, prometeu adotar providências, o que foi entendido como uma espécie de puxão de orelhas nos dois.
A briga com o secretário Jorge Solla (Sesab) pode custar ao deputado federal Amauri (PT) o projeto de concorrer com chances de sucesso à sucessão municipal em Jacobina, disputa política e eleitoral para a qual o titular da Saúde já vinha se programando, conforme se diz na secretaria, no sentido de ajudar o então amigo e colaborador.

COMENTÁRIO - Onde há fogo sempre haverá fumaça. Onde há vaidades e interesses pessoais, a política sempre estará presente. Se verdade for o anunciado na coluna Raio Laser, do Tribuna da Bahia on line, e parece não haver dúvidas sobre sua veracidade, por mais que suas assessorias procurem desmentir, há muito ainda o que se tirar desta cartola. O que será que este assessor importante do governador Wagner quis dizer sobre a participação da Sesab na eleição do deputado Amauri Teixeira (PT)? O que teme ele se alguma informação vier a público motivada pela suposta desavença entre o secretário Solla e o deputado? Saberemos um dia o que será? Acho que não. De qualquer forma, se tiver que se explicar, o deputado, que seja agora, pois no cenário eleitoral que o mesmo e seus assessores e correligionários constroem hoje para 2012, talvez seja tarde, ou não, quem sabe, na política os humores e as memórias são voláteis, tudo é possível, inclusive nada.
De qualquer forma, dá novas vibrações e emoções para a campanha eleitoral de 2012 que já começam a tomar forma, msmo que ainda na base do se colar colou.
Aliás, rumores fortes indicam que o ex-prefeito Leopoldo Passos (DEM) poderá ser nomeado Diretor da Dires 16, em meio a um acordo político que estaria sendo costurado, com a anuência de alguns, digamos, partidos da base aliada, parceiros, entende? Tenho lá minhas dúvidas se isto acontecerá, acho que não, creio que o ex-prefeito tem mais interesse em nomear do que ser nomeado, e a Dires 16 é uma das suas pseudas obsessões políticas por aqui nestas terras do sertão baiano. É mais seu estilo, digamos assim. Vamos ver o que acontece.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dilma anuncia "luta sem quartel" contra o tráfico e consumo de crack


NOTÍCIA - A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira o início de uma "luta sem quartel" contra o tráfico e consumo de crack, uma droga que, por cálculos não oficiais, é usada por 500 mil pessoas no país.
"O tamanho desta luta exige pessoas capacitadas para enfrentar o problema", disse Dilma em um ato realizado no Palácio do Planalto, no qual apresentou os planos do Governo para colocar freio na droga que "por ser barata, tem capacidade de propagação muito extensa", apontou.
A chefe de Estado indicou que o combate ao crack vai ocorrer nas frentes da prevenção, tratamento especializado, educação e repressão ao tráfico, mediante um controle mais severo das fronteiras e de uma "luta sem quartel" contra os distribuidores. Admitiu que o aumento do consumo dessa droga no Brasil criou "um quadro extremamente preocupante no que se refere à criminalidade, a violência e a juventude", que vê "degradada sua personalidade e relações com a sociedade".
VEJA MATÉRIA COMPLETA NO LINK: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2011/02/17/dilma-anuncia-luta-sem-quartel-contra-o-trafico-e-consumo-de-crack.jhtm

COMENTÁRIO - Até que enfim uma autoridade federal, no caso, uma presidenta, se pronuncia sobre este grave problema social e econômico, além de ser uma questão de saúde pública, que atinge um número absurdo de jovens e adultos (até crianças), destruindo famílias e vidas. Parabéns a presidenta Dilma por ter tido a coragem e a capacidade de buscar este enfrentamento. É preciso mais do que repreensão e punição neste delicado processo, que envolve famílias inteiras. A maioria daqueles que são dependentes do crack são considerados usuários, principalmente jovens que, por diversos motivos, são atraídos por esta droga assassina. É preciso cautela e ações enérgicas que busquem soluções para este problema social e familiar que existe não somente no Brasil. Desde os anos 80, do século XX, que o crack vem destruindo famílias, assassinando jovens no mundo, sem que os governos tenham buscado o combate adequado já na nascente do problema. Foi necessário se chegar a este ponto para que o governo brasileiro resolvesse assumir a necessidade de um amplo enfrentamento em seu território. Esperamos que os estados, as prefeituras e a sociedade (incluindo as famílias), estejam juntos e coesos neste bom combate, em torno do Bem e da recuperação de nossa juventude, pois isto é possível. É preciso agir, é preciso reagir. Há vida além do horizonte sombrio dos usuários e dependentes do crack, além do caixão e da cadeia. Há exemplos de jovens recuperados do vício pelo amor dos seus familiares, pelos medicamentos e tratamentos adequados. É preciso enxergar a questão sem o véu do preconceito. Também se faz necessária uma legislação específica e muito mais rígida dirigida para o tráfico e os traficantes, inibindo e coibindo eficientemente esta ação criminosa. Parabéns, repetimos, a presidenta Dilma (PT). Oxalá não fique apenas no discurso.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

CALADOS!!!!!

Ontem (15), ao iniciar a sessão da Comissão Geral que iniciaria a discussão do novo valor do salário mínimo 2011, o deputado Marcos Maia (PT-RS), presidente da Câmara de Deputados, exagerou nos pedidos de silêncio dos muitos representantes de centrais sindicais e da população em geral que lotavam a galeria do plenário. Foi visível o receio do deputado que o povo começasse a gritar palavras de ordens e manifestassem seus desejos quanto ao salário mínimo, democraticamente, como deve ser, justamente na Casa do Povo. É o empregado dizendo ao patrão para ficar quietinho, calado. Justiça seja feita, o nobre presidente foi bastante educado e reiterou algumas vezes, educadamente, que o povo na Casa do Povo deve ficar em silêncio, não deve se manifestar, nem vaiando nem aplaudindo, calados mesmo. Os gregos, que criaram a democracia devem ter ficados indignados com tal condição, mas é a realidade dos parlamentos brasileiros, onde o povo, o cidadão comum não tem voz, não pode se manifestar, somente pelo pensamento, o que parece tudo menos democracia. Tá bom, não vamos ser chatos, são as regras, tá certo, mas é um absurdo, isto é. Aliás, regras não são imutáveis, devem ser flexíveis e mudarem de acordo com a evolução social. Ou não? Acho que o governo vence esta parada e o salário mínimo ficará em R$ 545,00.
E por falar em Câmara de Deputados, olha só na imagem abaixo como foi o primeiro dia do deputado federal Romário (PSB-RJ):



Tava interessante o debate não? Acorda home!!!!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

SEGURANÇA PÚBLICA E SAÚDE

Ninguém na Bahia, atualmente, se sente seguro. A violência e o medo se espalham como praga nas cidades e nas zonas rurais, quase que indiscriminadamente. No quesito Segurança Pública, estes últimos quatros anos da Gestão Wagner deixou muito a desejar, foi literalmente frouxa, conseguindo tornar pior o cenário que já existia antes, não obstante o esforço desprendido ao longo deste tempo, justo, mas ineficiente, verdade seja dita.
Segundo matéria divulgada pelo Jornal Nacional (Rede Globo), na edição do último dia 07, “... nos últimos quatro anos, o número de homicídios cresceu 50% na Bahia. E, em Salvador, o aumento foi de 70%”. É extremamente preocupante. Somente em 2010 o número de homicídios por 100 mil habitantes girou na casa dos 61 assassinatos, no Brasil. A ONU “admite” apenas 16 na mesma faixa populacional. E somos considerados um país pacífico, um povo ordeiro. Pois sim.
Ao aproximarem-se às eleições municipais de 2012, um debate inevitável diz respeito a crescente deterioração da segurança pública em nossas cidades. Em meio ao medo e à desesperança precisamos reafirmar o papel do Estado no enfrentamento dessa questão. Afinal, a segurança pública existe para aumentar nossos direitos e não limitá-los.
A Constituição Federal de 1988 é clara ao determinar, em seu artigo 144, a segurança pública como "dever do Estado, direito e responsabilidade de todos". Portanto, a sociedade também tem sua parcela de responsabilidade, aí incluindo a família. Por outro lado, a mesma CF manteve o modelo federativo de Estado, concentrando poderes e recursos nas mãos da União, inibindo quase que totalmente à ação municipal, o que é um grande equívoco, já que a população não vive sua rotina diária na União ou nos Estados, mas nos Municípios, onde todas as suas necessidades, expectativas e ações são desenvolvidas, de forma precária ou não. É no local, e não no global, que ocorrem as ações sociais.
Mas o que os municípios podem fazer para ajudar os Estados e a União no enfrentamento à criminalidade? Esta deveria ser uma questão permanente nos debates junto à sociedade.
A criação dos Conselhos Municipais de Segurança, por exemplo, são um avanço, mas que perdem seu sentido e utilidade quando seus membros se omitem, se ausentam, tendo a tolerância da sociedade, que também se omite, quase sempre.
As prefeituras podem desenvolver um planejamento estratégico das ações visando coibir a violação às posturas urbanas, respeitando os direitos das pessoas. Cidades sujas, ruas desertas e mal iluminadas, praças mal cuidadas diminuem o fluxo do cidadão e aumentam a probabilidade da ação de infratores, não resta a menor dúvida. Ações de melhoria dos equipamentos urbanos reduzem a sensação de impunidade e desorganização social. As revitalizações de áreas degradadas, criando espaços de convivência, são outras ações possíveis de serem adotadas pelas prefeituras, através de gestores responsáveis e comprometidos com a população geral e não com pequenos grupos familiares e interesses econômicos, quase sempre inconfessáveis.
São apenas alguns pontos que merecem reflexão por parte dos municípios. Cada autoridade federal, estadual ou municipal tem sua missão. E ao cidadão cabe usar conscientemente a arma do voto.
É preciso se pensar nisto, e agir, em benefício de todos e para todos.

SAÚDE – A cada dia a insatisfação popular em Jacobina fica mais visível em relação à saúde pública. Nestes últimos dois anos, em especial, esta importante área tem sido negligenciada pelo poder público municipal. Literalmente privatizaram a saúde em nosso município, beneficiando poucos em detrimento de muitos. A situação é grave e precisa ser enfrentada com determinação e coragem pela população e pelos segmentos organizados de Jacobina e região. Caprichos pessoais por parte de alguns não podem mais ser tolerados pelo povo. Precisamos nos tornar egípcios também por aqui, sem utilizarmos pedras - mesmo que alguns mereçam - mas na forma de uma ação social corajosa que tragam as mudanças desejadas. É preciso dizer SIM para a mobilização social, de forma democrática, dando um BASTA para este regime político autoritário que se estabeleceu por aqui. Lembrando Bob Marley: “Todos caem, mas, apenas os fracos continuam no chão...”.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

JACOBINENSE TOMA POSSE EM BRASÍLIA

Na semana passada tomou posse como deputado federal o jacobinense Amauri Teixeira, do PT baiano. Depois de muito tempo sem representação legítima e real na Câmara de Deputados, Jacobina tem agora a oportunidade de fazer parte do cenário político nacional e ter algumas de suas necessidades urbanas, econômicas e sociais, em especial a saúde pública, olhadas com um ponto de vista mais local e com chances reais de atendimento nestas áreas.
Claro que nem tudo será fácil. A política tem senões que sempre trazem frustrações para aqueles que experimentam maiores expectativas sobre um projeto político ou um político, e que nem sempre podem ser concretizadas, no entanto, há uma sensação clara no sentimento do eleitorado jacobinense e da região que este mandato do deputado Amauri pode ser um divisor de águas na empobrecida política regional.

O blog NC deseja sucesso ao deputado e se coloca a disposição do mesmo para tudo aquilo que possibilitar o progresso para nossa Jacobina.

sábado, 29 de janeiro de 2011

REFLEXÃO: LOBOS E CORDEIROS

Para os chamados cidadãos comuns, o início de 2011 é mais um ano de trabalho, preocupações, entre tantos outros desafios diários. Para o mundo da política, o calendário não marca apenas o início de um novo ano. Neste calendário particular, 2012 já é uma realidade visível e está em pleno andamento.
Quase nada do que se diz e se faz na seara política é isenta de considerações sobre os efeitos que terá nas eleições municipais de daqui a menos de dois anos.
É claro que tem muita gente mirando uma boa prefeitura. Novos velhos nomes já são colocados para o público alvo (eleitorado), como balões de ensaio, para teste inicial de aprovação popular ou não. É a tática velha do “se colar, colou”. A política, quase sempre provinciana, se faz, desta forma, normalmente nos bastidores, nos porões da democracia. Tudo aquilo que vem a público, através da mídia, salvo exceções, é devidamente analisada antes para que esta ou aquela informação chegue ao povo no formato mais ou menos desejado pelas chamadas lideranças político-partidárias, com as negações de praxe, claro. Assim caminha a política brasileira, quase sempre.

No caso de Jacobina, não tem sido diferente. Alguns nomes (velhos e novos) que são veiculados pela mídia e pelas ruas, nada mais são do que o reflexo da ação política pouco republicana, mas democrática, mesmo que pareça um contrasenso tal situação, que rege as preliminares de uma eleição, em especial a municipal, que, tradicionalmente, traz maiores impactos na sociedade local e é feita com maior paixão e entusiasmo.
As estratégias estão apenas em seu início, batalhas ainda virão, mas as tropas já se posicionam para a guerra eleitoral que se avizinha, prometendo ser muito mais prudente e eficiente o uso da inteligência do que a força do capital e do autoritarismo. Tenho por mim que os verdadeiros protagonistas da última batalha a ser travada durante a campanha eleitoral de 2012 ainda não vestiram seus uniformes de guerra, estão em stand by, aguardando os rumos dos acontecimentos. Creio que alguns nomes estão sendo preservados e podem surgir em 2012 com uma força eleitoral ainda desconhecida, porém com boas perspectivas de sucesso, seja para o Executivo, seja para o Legislativo. Enquanto isto, sob a ótica natural das expectativas e hipóteses na sempre volátil política local, lobos vestem pele de cordeiros, cordeiros se escondem dos lobos, para ver quem come quem primeiro. E o povo nisto tudo? Hum, será lobo ou cordeiro? Em 2012, saberemos. Voltaremos ao tema em breve.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sarney diz que reeleição no Senado é um "grande sacrifício" pelo PMDB

NOTÍCIA - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou na tarde desta quinta-feira que a decisão de tentar a reeleição não veio dele, mas do partido. Segundo o senador, ele nunca apresentou candidatura alguma.
"Não desejava ser presidente do Senado. Estou fazendo com grande sacrifício, mas apenas porque busquei que encontrassem outra solução e, em face do partido não ter encontrado, comuniquei ontem que ele podia e tinha concordância para submeter meu nome à bancada."
A eventual reeleição daria ao peemedebista sua quarta rodada na presidência do Senado.
"É uma convocação. Nunca fui presidente do Senado senão por convocação. Nunca por vontade própria", diz.
COMENTÁRIO - Não vale a pena me alongar nisto. Se o nobre Senador nunca quis a presidência do Senado, por que também nunca renunciou ou educadamente pediu ao PMDB que indicasse um outro senador? A resposta, o povo sabe, em especial o maranhense. Sacrifício, senador, fez e faz o povo brasileiro em lhe aturar. Pede para sair senador, o país agradece.